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PAX ET CONCORDIA

PAX ET CONCORDIA
Pedro Américo

A ESPADA TEMIDA

O olhar arrogante dos monstros
Fixaram-se firmemente no guerreiro
Era o que empunhava sem medo
A espada da história em cada conto.

Temiam-na por sabê-la afiada
Em cada linha um profundo corte
Que lhes faziam sangrar e ser a morte
Por eles temida, mas mais desejada.

E a batalha travada em exíguo espaço
Sob a lanterna posta sobre a mesa
Ali o guerreiro empunhava com firmeza
Sua espada de certeiro e fino traço.

A cada folha de papel preenchida
Uma revolução inteira tinha sido feita
A marca em cada momento perfeita
Transformava a batalha em guerra vencida.

Azáfama tremenda, sem descanso
Guerreiro feito de tantos talentos
Usados todos para acelerar o tempo
E movidos sob as lágrimas de outros prantos.

Não se acovardava e fazia-se temido
Os monstros por intenso ódio tomados
Bradavam como por demônios possuídos
Ameaças que nunca se consumavam.

E o guerreiro empunhando sua espada
Traçava cada linha na branca folha de papel
Escrevia o que iria para sempre ser o amargo fel
A cada novo poema ou história narrada.

Ailton São Paulo

TROPEIROS POBRES DE SÃO PAULO

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JB Debret

BATALHA DO RIACHUELO

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Vítor Meireles - Óleo Sobre Tela

MORTE DE MOEMA (Vítor Meireles)

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Óleo sobre tela inspirado no épico "Caramuru", de Frei José de Santa Rita Durão