O conteúdo deste blog está protegido pelo artigo 7º, inciso I, da Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, a "Lei dos Direitos Autorais".


PAX ET CONCORDIA

PAX ET CONCORDIA
Pedro Américo

OLHAI O QUE NEM SEMPRE SE VÊ


Tenho, quase sempre, este meio encontro contigo
Uma forma sutil de estar comigo também
De avaliar um pouco os restos do que se retém
Nas poucas vezes que ainda se diz o que só digo.

E tudo é assim, um tanto quanto volitivo
Mesmices de um coração perdido em devaneios
Solto e livre e cheio de vontades que, creio,
Logo passam como pássaros em voos aflitivos.

Mas, não se iluda – não me iludo – um coração
É sempre aquele mesmo sem jeito e bruto
Sonhador, tem ânsia de tanto amor e, por tudo,
Berra alto o que, em silêncio, escreve no chão.

E ainda dizem: é poeta, coitado!
E logo fingem entender o que sequer supõem
Então encorpam ares de quem compõe
Uma ópera inteira de versos mal rimados.

Não sabem, no fundo, que um coração amargurado
Não se faz inteiro com versos nem com afagos
Cheio de ilusão, ilude-se com o que for amado
E perde-se entre anseios e outros versos silenciados.



Ailton São Paulo

TROPEIROS POBRES DE SÃO PAULO

TROPEIROS POBRES DE SÃO PAULO
JB Debret

BATALHA DO RIACHUELO

BATALHA DO RIACHUELO
Vítor Meireles - Óleo Sobre Tela

MORTE DE MOEMA (Vítor Meireles)

MORTE DE MOEMA (Vítor Meireles)
Óleo sobre tela inspirado no épico "Caramuru", de Frei José de Santa Rita Durão