Vou te
procurar em algum instante
Ainda que
não saiba quando nem como
Ainda assim,
vou te procurar incansavelmente
Mesmo que
me perca em uma subtração que somo.
Muitas as
dores, visões dantescas do nada
Mas,
ainda assim, quanta vontade de te viver
Uma forma
sempre única e não notada
De
felicidade sem estar ou ser.
Um vento
que sopra as leva embora
Embora
seja aquilo do que falava.
Porque te
procuro amor na forma
Não tenha
te encontrado no conteúdo
Idealizado,
foges por ser pequeno, miúdo.
Ailton São Paulo