Quero, de novo, sentir teu cheiro
Aquele agradável aroma
Das praças que se perderam
Em meio aos estertores de um coma.
Quero, de novo, os flamboyant's em flores
E a sombra agradável das árvores postas
Ao longo de tuas ruas a soma de tantas dores
Nas angústias de uma esperança morta.
E o grito se perde na desfaçatez cínica
Dos que te querem apenas sangrar
Morres com um lamento doloroso no olhar
Ferindo a sorte de quem te fez próxima, íntima.
Como desejo ver teu rio vivo
Ver os pássaros a te saudarem
Em sinfonia uníssona como um grito
Que da alma resgatem.
Eis que teu filho retorna, terra minha
E te encontra entregue à própria sorte
Choro então quem já foi tão linda
E agora, e a cada hora, um pouco morre.
Ailton São Paulo
Aquele agradável aroma
Das praças que se perderam
Em meio aos estertores de um coma.
Quero, de novo, os flamboyant's em flores
E a sombra agradável das árvores postas
Ao longo de tuas ruas a soma de tantas dores
Nas angústias de uma esperança morta.
E o grito se perde na desfaçatez cínica
Dos que te querem apenas sangrar
Morres com um lamento doloroso no olhar
Ferindo a sorte de quem te fez próxima, íntima.
Como desejo ver teu rio vivo
Ver os pássaros a te saudarem
Em sinfonia uníssona como um grito
Que da alma resgatem.
Eis que teu filho retorna, terra minha
E te encontra entregue à própria sorte
Choro então quem já foi tão linda
E agora, e a cada hora, um pouco morre.
Ailton São Paulo